Quando cai a noite, a casa ganha vida nova! Piscina, caminhos demarcados no jardim e paredes em destaque na fachada se tornam convidativas num jogo de luzes e sombras. A arquitetura cresce aos olhos!
Internamente, cores bem reproduzidas na cozinha, bancadas sem sombra no banheiro, cenas diversas na sala: investir em recursos de iluminação planejados ajuda a tornar os espaços agradáveis e práticos.
Planejar é fundamental
A iluminação deve ser tratada na etapa de concepção da casa, pois influencia outras fases da construção, como planejamento elétrico e alvenaria. Deve-se levar em conta, entre outros itens, a utilização rotineira dos ambientes e o hábito dos moradores.
Em caso de reformas, a solução é trabalhar com o que já existe construído. Por isso, antes de pensar na instalação das novas luminárias, deve-se revisar a carga e a rede elétrica disponíveis.
Dicas rápidas:
– Atrás da sanca (drywall), podem ser feitas por fluorescentes ou fita de leds para compor uma luz indireta e homogênea;
-Em teto rebaixado de gesso, pode-se embutir a automação e luminárias, como dicroicas com facho aberto;
-Em prateleiras de estante de madeira, deve-se prever cavas para instalação de fitas de leds;
– Pendentes sobre mesas ou bancadas devem ficar 90 cm de distância da superfície;
– Quando não existe o rebaixo do teto, a solução é distribuir luminárias nas paredes e nos móveis e ainda colocar um plafon, luminária fechada por vidro ou acrílico, o qual produz uma luz difusa que se dissipa pelo ambiente;
– Balizadores são luminárias com luz mais fraca que indicam a trajetória e ficam localizados a 30 cm do chão, ajudando a iluminar corredores e escada;
– Peças de design para abajures e pendentes dão um toque pessoal e elegante;
-Para iluminação da cozinha, indico uma luz geral e uniforme, sem sombras, para que permita enxergar a cor natural dos alimentos;
– Em áreas de trabalho, é importante garantir claridade sobre as bancadas. Luminárias dotadas de lâmpadas alógenas ou leds são uma boa opção porque lançam fachos potentes e focados;
– Caso o local tenha múltiplo uso, é conveniente optar por um recurso geral com possibilidade de dimerização;
– Em uma parede texturizada, pode-se ganhar importância com uma luz vinda de cima, efeito “wall-washing” – lavando a parede;
– A automação trata-se de uma alternativa interessante para criar cenas diversas num mesmo ambiente e estabelecer diferentes tipos de luminosidade para cada situação. Cada pessoa tem uma percepção particular da luz, e descobrir o denominador comum da sensação do conforto é o principal desafio. Mas isso é assunto para outra coluna! Até lá!